Se você precisa contratar um plano de saúde pela primeira vez para a sua empresa e não sabe por onde começar, você está no lugar certo.
Nós entendemos que fazer essa escolha não é uma tarefa fácil. Afinal, existem muitas opções e você precisa encontrar o plano com melhor custo-benefício e que atenda as necessidades dos colaboradores, sem prejudicar o financeiro da empresa.
A boa notícia é que a CDL irá te ajudar nessa missão. Vamos lá?
O plano de saúde empresarial é um convênio médico destinado aos colaboradores de uma empresa. A ideia é facilitar o acesso a determinados procedimentos de saúde por meio da contratação de uma rede credenciada.
De modo geral, o funcionamento é simples: a operadora do plano de saúde disponibiliza uma rede de serviços (profissionais, clínicas, laboratórios, hospitais) e cobra uma mensalidade para utilização.
Vale lembrar que o empregador não tem obrigação de oferecer um plano de saúde empresarial. Além disso, o funcionário pode optar por não contratar o serviço se já tiver um convênio individual. É um benefício opcional!
Esse benefício — que também pode incluir familiares dos funcionários, trabalhadores temporários e até mesmo colaboradores aposentados — é regulamentado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Por ser um serviço que acolhe vários clientes ao mesmo tempo, o plano de saúde empresarial pode apresentar alguns benefícios para as empresas e funcionários, como um preço menor na mensalidade, descontos em medicamentos e maior cobertura.
A primeira pergunta que precisa ser respondida quando o assunto é a contratação de um produto de assistência médica e hospitalar é: quem vai usar o plano de saúde?
É fundamental conhecer o perfil dos colaboradores para entender quais são as suas necessidades e conseguir decidir as características do produto. Caso contrário, o plano de saúde só vai gerar insatisfação e problemas para todo mundo.
As principais informações que precisam ser analisadas são:
Além de entender qual é o perfil de quem vai utilizar o produto, confira quais outros pontos precisam ser verificados para escolher um plano de saúde empresarial.
O plano de saúde empresarial pode ter abrangência nacional ou abrangência regional.
A abrangência nacional significa que o beneficiário pode utilizar a rede credenciada em todo território nacional, já a regional, permite a utilização apenas na rede credenciada regionalmente.
A área de cobertura impacta diretamente no valor do plano e na utilidade do serviço aos funcionários.
Se os colaboradores costumam fazer viagens a trabalho, por exemplo, um plano de saúde com abrangência nacional pode ser a melhor alternativa.
A coparticipação em plano de saúde é uma modalidade muito adotada e que pode tornar o benefício mais barato para o empregador.
Funciona da seguinte forma: a empresa banca a mensalidade do plano e o funcionário paga uma taxa para cada serviço que utilizar. O pagamento é feito por meio de desconto na folha de pagamento.
O valor da tarifa varia de acordo com:
A sinistralidade está relacionada aos gastos que a operadora teve para atender uma determinada população. Para calcular a taxa de sinistralidade, que ajuda a definir o reajuste do plano de saúde, a empresa compara o sinistro (custos com os beneficiários) e o prêmio (receita recebida por aquele contrato).
Portanto, a sinistralidade está diretamente relacionada com o custo do plano de saúde empresarial.
Para evitar que o plano pese no orçamento, é importante conscientizar os funcionários sobre o bom uso da rede credenciada e investir em um ambiente de trabalho saudável.
Durante a contratação de um plano de saúde para a sua empresa, você irá se deparar com dois modelos de inclusão de vidas. É importante entender suas diferenças:
A empresa é obrigada a incluir todos os seus colaboradores no plano de saúde. Apenas funcionários que já possuem convênio médico — seja da mesma operadora ou não — podem ficar de fora.
Nesse caso, no momento da implantação, será preciso comprovar essa situação apresentando a carteirinha e boleto de pagamento do plano individual do colaborador. A grande vantagem aqui é o custo, uma vez que essa modalidade costuma ter uma cotação mais barata.
Já no plano de saúde opcional, a empresa não precisa incluir todos os colaboradores. Dessa forma, o benefício pode ser contratado apenas por um grupo específico e é possível permitir que os funcionários escolham se vão aderir ao convênio ou não.
Esse formato de inclusão permite mais flexibilidade e garante liberdade tanto para o empregador quanto para o colaborador.
A cobertura do plano de saúde empresarial é um fator muito importante. Afinal, é ela quem define quais procedimentos estão disponíveis para os beneficiários.
Conheça as alternativas e o que elas oferecem:
O plano de saúde empresarial pode ser contratado com ou sem opção de reembolso. Em planos com reembolso, o beneficiário pode escolher o prestador de serviço que preferir para realizar os serviços cobertos pelo plano, mesmo que ele não seja da rede credenciada.
Nesse caso, o pagamento é feito pelo colaborador e a operadora do plano de saúde realiza o reembolso do valor em no máximo 30 dias.
A ANS autoriza as operadoras a realizarem reajustes nos planos de saúde e estabelece uma série de regras para que esse processo seja justo.
O reajuste mais comum no plano de saúde é o anual, que acontece quando o contrato completar 12 meses. Nos planos corporativos, ele varia de acordo com o número de vidas da empresa. Fica assim:
Além do reajuste anual, as operadoras também podem realizar o reajuste por faixa etária, que varia de acordo com a idade do beneficiário, e por sinistralidade.
Em caso de internação, o beneficiário recebe apoio do plano de saúde contratado. No entanto, o tipo de acomodação deve ser decidido antecipadamente. Por isso, nós vamos te explicar a diferença entre os dois principais tipos de acomodação:
É quando o quarto é dividido com outros pacientes – geralmente duas ou três pessoas. Para evitar constrangimentos, os horários de visitas e as regras de permanência do acompanhante são menos flexíveis. Essa é, geralmente, a alternativa mais barata.
Apesar do nome, o apartamento é um quarto semelhante ao da enfermaria. A principal diferença é que não é preciso dividir a acomodação com outros pacientes, o paciente tem acesso a um banheiro de uso exclusivo e as regras para acompanhantes são mais brandas. A privacidade tem um custo, por isso, essa alternativa custa mais..
Oferecer um plano odontológico aos funcionários pode ser um diferencial importante no recrutamento de novos talentos, retenção de colaboradores e aumento da produtividade da empresa.
Geralmente, a inclusão de serviços odontológicos é oferecida de forma facilitada e com descontos pela operadora. É importante avaliar com cuidado o custo-benefício para fazer a escolha certa!
Quando falamos de carência, estamos falando do o prazo que o beneficiário precisa aguardar para começar a utilizar determinados procedimentos do plano de saúde, como serviços de parto, cirurgia ou atendimentos de urgência.
A ANS determina o tempo máximo de espera, mas cada operadora de plano é livre para definir a sua carência, desde que respeite o que foi estabelecido pela legislação. Portanto, essa é mais um ponto que precisa ser avaliado na durante o processo de contratação de um plano de saúde para a sua empresa.
O seguro de saúde e o plano de saúde servem para garantir a cobertura de assistências médicas e hospitalares aos seus clientes. No entanto, existem algumas diferenças na prestação desses serviços.
Com o seguro de saúde, por exemplo, os clientes podem consultar as instituições e médicos que preferirem. O reembolso é garantido em todo o país, desde que não ultrapasse o valor limite estipulado em contrato.
Já no plano de saúde, como vimos, também existe a possibilidade do reembolso ser realizado quando o beneficiário for atendido fora da rede credenciada, mas isso precisa ser definido em contrato.
Além disso, os planos de saúde são oferecidos por operadoras e não por seguradas — como é o caso dos seguros de saúde.
Ainda está com dúvidas? Não se preocupe. Nós sabemos que o assunto é complexo e separamos as principais perguntas sobre planos de saúde empresarial para esclarecer tudo para você.
Não. A medicina ocupacional e o plano de saúde são serviços complementares, que colaboram muito para o bem-estar dos funcionários.
A medicina ocupacional trabalha de forma preventiva, ajudando no tratamento e na identificação de possíveis riscos à saúde dos funcionários.
Quando ela está sendo bem executada, os colaboradores sentem menos necessidade de serem atendidos pela rede credenciada e isso reduz o valor do plano de saúde corporativo.
Ter planos de saúde não é uma exclusividade para grandes empresas.
A aceitação de colaboradores PJ, no entanto, pode variar de operadora para operadora.
Depende. Pequenas e médias empresas, (geralmente com menos de 100 ou 200 vidas, número que varia de acordo classificação da operadora) não têm acesso aos dados de sinistralidade. Isso acontece porque o valor da sinistralidade é calculado para o grupo de empresa, ou seja, com base no que todas as empresas daquela faixa gastaram.
Já empresas com mais de 100 ou 200 vidas (faixa que varia de acordo com a operadora) ficam fora do pool e podem acompanhar o valor da sinistralidade do seu plano. Nesse caso, a corretora de saúde é responsável por entrar em contato com a operadora do plano e solicitar esses dados periodicamente.
Acompanhar o uso dos planos de saúde é algo muito interessante para entender se os colaboradores estão utilizando bem o benefício e agir de forma preventiva caso isso não esteja acontecendo.
Afinal de contas, a frequência e a forma que os funcionários utilizam o plano influencia diretamente a sinistralidade e o valor que a empresa precisa pagar para a operadora de saúde.
Sim. Além de todos os benefícios para o bem-estar e a produtividade da empresa, a contratação do plano de saúde também pode ajudar a reduzir a carga tributária.
Isso acontece por meio de incentivos fiscais do governo e, para os colaboradores, através da dedução do valor pago por ele no Imposto de Renda.
Se a empresa contratou um plano, mas quer melhorar a categoria do benefício e manter o acordo empresarial, pode ser possível fazer um upgrade.
Para isso, no entanto, é necessário que o contrato tenha as opções disponíveis para a mudança e quais são as regras para que ela seja realizada. Em alguns casos, o contrato não permite a realização do upgrade. É necessário verificar o documento com atenção.
Depende. Se o funcionário demorar a solicitar a inclusão de dependentes isso pode levar ao período de carência, ou seja, eles vão precisar aguardar um tempo para começar a aproveitar a cobertura integral do plano.
Caso o colaborador faça a solicitação nos primeiros 30 dias a partir da assinatura do contrato do plano empresarial, a carência não vai existir.
Sim, o beneficiário de qualquer tipo de convênio, inclusive o empresarial, pode solicitar a troca de plano de saúde. E o melhor: a portabilidade permite a mudança de plano sem a necessidade de cumprir um novo período de carência.
Para isso, é preciso respeitar as regras estabelecidas pela Resolução Normativa nº 438. Veja quais são os principais critérios para solicitar a portabilidade:
Agora que você já deu os primeiros passos e sabe quais critérios avaliar na hora de contratar um plano de saúde para a sua empresa pela primeira vez, você só precisa de uma empresa que te ajude nesse processo.
A CDL Grande Vila Velha está aqui para otimizar a sua busca e facilitar a gestão de benefícios. Nós conectamos a sua empresa a diversos planos de saúde e ajudamos você, com base em dados, a escolher a melhor opção para a sua empresa. Tudo de forma segura e eficiente.
Tire todas as suas dúvidas com a nossa equipe e faça uma cotação hoje mesmo!
Fonte: PSaude